Há uns anos atrás (mais precisamente dois) achava esta altura do ano ótima, porque já me sentia farta do Verão e do calor e, já me apetecia voltar às roupas quentes. Tal como gostava da mudança de estação para o calor, por já me sentir farta do frio.

Uma indecisa e permanentemente insatisfeita, era o que era!

Brincando um pouco, era uma "Bipolar Meteorológica", que se fartava e queria a instabilidade e variação temporal, como o Bipolar que tem recaídas por saudosismo dos seus momentos altos!

Pois, ser mãe curou o meu "Bipolarismo Meteorológico"!

Este tempo passou a significar: "ranhocas", tosses, gripes e, a consequência pior, crises de asma!
Passou a ser símbolo de filhote doente em casa, coração de mãe aflito e provavelmente "congestionado" também (que eu apanho-as todas, raios)!

E, se por um lado, tê-lo por casa e comigo também é bom e permite tempo para projetos e brincadeiras, ele não deixa de estar doente...

Ai, Outono e Inverno, que desde que fui mãe, passaram a Inferno!

Mas há que tentar aproveitar o tempo e manter a visão positiva da vida, não é ?

Da última crise, resultou um belo "Carro pó B. conduzile". Um projeto já prometido, mas que ainda não tinha sido concretizado!

Tenho a certeza absoluta que, há quatro anos atrás, quando os eleitores votaram PSD, o que queriam mesmo era eleger um governo de maioria absoluta (diria, quase ditatorial) em coligação com o CDS-PP.

E também sei que obviamente, a "intenção de voto" desses eleitores era a de eleger Paulo Portas a "Vice Primeiro Ministro" de Portugal. Até porque esse cargo já existia...

Já dizia o outro... "Pimenta no @ss dos outros é refresco"...

Quando dá jeito, pode ser... Quando não dá...

Que amanhã,  a chuva (e outras desculpas), não dêem a vitória ao "agora não"... 

É só o que peço... 

 O direito ao voto foi uma conquista, adquiriu-se pela luta, a braço...  Não só por mulheres corajosas,  mas também por homens que ao longo da história se foram opondo à monarquia,  à ditadura,  às elites... 

Pessoas que lutaram pela igualdade e pelo direito a ter voz. 

Pelo direito de escolha. 

Pelo direito de comandar a sua própria vida e não ser comandado. 

E,  luta ganha,  direito conquistado, assistimos à desvalorização do mesmo... 

Como se votar não fosse algo de bom, um direito, mais que um dever, e algo que se devia defender. 

Não, damos o voto à abstenção, e votos a quem diz que o povo não sabe o que quer e prefere ser mandado... 

Porque senhores, ficarem em casa, é isso que transmite. 

O descontentamento com o "status quo"  ou com as opções apresentadas, demonstrasse indo votar,  nem que seja em branco... 

Passividade não traz nada de bom... Já dizia o dito popular "nada nos cai no colo, vindo dos céus"... 

E,  pessoalmente, não quero dar azo a perder a minha" voz"...