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Ice AVenturaS

A Aventura de estar no topo do meu Iceberg... Ou seja, da minha mente! Pensamentos, reflexões, experiências, assuntos sérios ou maluquices da pessoa, mãe e psicóloga... Uma viagem talvez alucinante e meio louca!

Ice AVenturaS

A Aventura de estar no topo do meu Iceberg... Ou seja, da minha mente! Pensamentos, reflexões, experiências, assuntos sérios ou maluquices da pessoa, mãe e psicóloga... Uma viagem talvez alucinante e meio louca!

Receitas à moda da família...

No Natal estava uma prima minha a dizer que o salame de chocolate da minha tia era excelente e que o dela nunca corria bem... 

Eu já tinha provado o salame...

 

Eu - É a receita da família, não é tia? Pelo menos, sabe-me mais ou menos ao meu. Ou seja, ao da minha mãe.

Tia - Receita? Qual receita?

Eu - Então... A que eu lá tenho era da minha mãe, por isso deve ser a da avó... A vossa.

Tia - Da Avó?! - Ri-se.

Tio - É a da tua avó, é! - diz enquanto se ri - Como todas as da família! Até parece que não sabes como é!

Tia, ainda a rir-se - É tudo a olho! Qual receita?!  

Prima, filha da tia -  Mas por acaso eu até te vi com a balança. Não tavas lá a pesar as coisas?

Tia - Oh! Mais ou menos! Não tenho nada escrito!

Eu - Pronto, ok. Então, se calhar a minha mãe escreveu mais ou menos a receita que eu tenho-a lá. Com quantidades e tudo. E sabe mais ou menos igual. Eu depois tiro foto e mando-ta. - digo para a prima que gabou o salame.

Prima - Fixe! É que a mim corre sempre mal. Parece sempre que fica com bolacha a mais ou o raio.

Eu - Então, se tem bolacha a mais, acrescentas um pouco de leite! A minha mãe costumava acrescentar sempre um bocado de leite.

Prima - Leite?

Eu - Sim. Mas agora que falas nisso... essa parte não está escrita. Eu é que me lembro de ver a minha mãe a fazer isso!

Prima - Pois, por isso é que as receitas nesta família nunca ficam iguais...

Eu - E já agora... Também não está escrito... Para a bolacha não ficar muito rija, também deixo estar um bocado de tempo cá fora, para a bolacha absorver o chocolate, antes de pôr no congelador...

Prima - Pois! Isso também me acontece. É só truques, sem nada escrito.

 

Hoje estive a fazer salame com o meu Pardalinho para o Ano Novo...

E deu-me vontade de rir, quando a meio olhei para a receita para confirmar quantidades e reparei num outro pormenor... É que eu só costumo olhar para as doses... Não, para o texto de como juntar tudo...

Recordei-me da conversa do Natal... 

Não há dúvida que sou "farinha do mesmo saco"! LOL

 

Então, eis a receita... No livro da minha mãe e no meu...

Receita_Salame.jpg

Receita Salame_2.jpg

Entre uma e outra, já há diferenças... 

 

Agora, eis a receita que eu fiz:

 

100 gr de chocolate (fiz mistura com cacau, chocolate em pó e ainda um pouco de Nesquick)

125 gr de açúcar (pus mais de metade em açúcar amarelo e pus um pouco mais de açúcar porque ia colocar cacau)

1 ovo inteiro mais uma gema

250 gr de bolacha maria

100 gr de margarina (acrescentei sal fino)

Leite (q.b. - medida preferida nas receitas da família...)

 

Parti as bolachas em bocadinhos pequenos.

Bati o ovo inteiro e a gema com o açúcar, até ficar em creme. Acrescentei a margarina derretida. Depois o chocolate (mistura de chocolates). 

[Ignorei completamente a estória de bater claras em castelo, nunca o fiz e não tenho qualquer recordação de a minha mãe algum dia ter misturado claras batidas em castelo no salame.]

Acrescentei as bolachas partidas ao preparado do chocolate. Misturei. Acrescentei um pouco de leite. Misturei novamente. Deixei a "repousar".

Voltei. Distribui na prata, enrolei e pus no congelador.

 

Ou seja, aparte a bolacha Maria, não fiz nada exactamente igual ao que diz a receita. Nem nunca faço.

Como incentivar as mulheres a ir ao ginásio?

 A Solinca responde... Ou não! 

 

Vi esse vídeo numa publicação de uma Blogger que gosto muito e que estava indignada com o mesmo... 

 

A mim, o que me entristece mais é que infelizmente acredito que esta "coisa"/anuncio pode e vai resultar ao apelar às inseguranças e fragilidades de algumas mulheres... Vai acertar no ponto onde dói para algumas, tendo por isso potencial motivador...

Desde a mulher deitada no chão (posição de exercício? Pois, pois), ao corpo trabalhado à mostra, às frases escritas, até mesmo ao arfar (um som de exercício/cansaço supostamente, mas introduzido como subterfúgio para lembrar sexo e assim reforçar a mensagem escrita) foram estudados e têm um só propósito: ativar pensamentos que causem insegurança e o sentimento de menor valor ou desejabilidade sexual por ser menos "trabalhada".

Está cheio de estereótipos explícitos e implícitos este vídeo. Todos colocados para despertar inseguranças e motivar pelo reforço das mesmas: as mulheres têm que ser bonitas para os homens (ou para não os perderem); as mulheres só valem a beleza e elegância que tiverem; os homens só pensam com a cabeça de baixo e vão a correr atrás das secretárias e babysitters giras; as mulheres só têm vida sexual e são desejadas se forem sexys...

É pena... É pena aproveitarem-se das fragilidades de alguém e reforçarem-nas...

 

Porém mais pena tenho ainda por saber que provavelmente se a mensagem fosse: faça exercício por si, para se sentir melhor e mais saudável, para descomprimir porque merece... a probabilidade de ninguém lhe ligar era grande e, como tal, não serviria o seu propósito... 

Mas seria bem mais positivo e de louvar, se pusessem a criatividade a funcionar para fortalecer egos e corpos, em vez de acentuar fragilidades e inseguranças redutoras...

 

Com este uso que deram à criatividade, arriscam-se a irritar umas quantas mulheres... Será que o saldo é positivo entre as clientes que perdem e as que ganham com estas estratégia?
Espero que não... Que sejamos (nós mulheres) menos inseguras e menos manipuláveis...

 

E, claro que os Srs da Solinca vão dizer é que não temos sentido de humor (as que acham esta publicidade de mau gosto) ou que os outros fazem igual... (Esta última parte, infelizmente, também é verdade na maioria dos casos...)

Não acho que valha a pena zangar-me com a Solinca por fazer um marketing de manipulação e de desvalorização da mulher. Este tipo de marketing funciona infelizmente, por isso é natural que o façam...

 

Por isso, o que eu acho que devo fazer, é alertar para a mensagem que se esconde por trás e que faz cada mulher sentir-se insegura ou menos merecedora e dizer:

- Mulheres do mundo, vocês são lindas! O vosso valor e beleza não se mede em kg, nem no que um homem (ou mulher) tem a dizer sobre o vosso corpo ou o vosso aspecto! Quem vos ama, ama pelo conjunto. Pelo que são e não apenas pela "embalagem".
E, os homens têm cérebro. Não os insultem, nem depreciem e muito menos lhes dêem desculpas para irem a correr para outra "porque os homens são assim"! Eles não são animais irracionais, cujo comportamento se rege apenas por instintos e impulsos!
E se o que está convosco não tem cérebro, se vai a cada impulso... Olhem, nem sei que vos diga... A não ser que, também há mulheres assim (não é exclusivo dos homens) e, de resto, é convosco... Cada uma sabe de si e acredita no que quer... mesmo que seja na mensagem de um anúncio de ginásio...

 

Eu não serei com certeza cliente deles. Isso é certo.

 

PS1: Curioso que nos anúncios da Solinca dirigidos ao público masculino é mais acentuada a competitividade entre homens, pois são chefes, têm lugares de estacionamento no trabalho, são coordenadores de mestrado... Enfim... 

PS2: No anúncio do Jorge também apelam ao público homossexual (1 ponto para eles): "O jardineiro que o seu marido contratou". Ou talvez queiram apelar ao público feminino... Ou talvez tenha sido antenas um ato falhado do criador dos vídeos... 

Dad's the boss and the best!

Hoje, li este texto, que me fez refletir na importância de reconhecermos o valor dos pais (homens).

 

Por isso hoje, quero agradecer ao melhor pai que conheço! E não, não é o meu... O meu estava bem longe deste pai que vos falo (e ainda bem!). 

 

Eu tenho a sorte de ter um ótimo marido, que é o meu melhor amigo, o meu parceiro (na verdadeira acepção da palavra) e principalmente um excelente pai! O melhor que conheço! 

 

Um pai a sério, presente,  que faz este caminho fantástico (mas também difícil) da parentalidade a par comigo. Um pai como o do texto acima. 

 

Ora, vejam lá se não é verdade:

 

* Teve uma paciência incrível, quando o pardalito era bebé, para o ajudar a pegar na chupeta (já eu tinha desistido há muito),  sabendo que o ia ajudar a acalmar e tranquilizar (não é à toa que em inglês se chamam às chupetas "pacifiers"). Mas também foi rápido na retirada progressiva da mesma, quando percebeu que já não era tão precisa. 

 

* Andou horas e horas, fez km e km, não dormiu e embalou-ao colo noites a fio, fosse para me render (fazíamos turnos à vez), fosse porque eu já não aguentava mais, para me deixar dormir um pouco. 

 

* Deu e dá um colo mágico que cura e protege, quando há dores e maleitas, por vezes bem mais requisitado que o da mãe (para delícia e inveja dela). 

 

* Tem o poder da super audição, que ouve qualquer gemido e corre em socorro, quando eu estou completamente ferrada à noite (mesmo, que o meu poder é dormir que nem uma pedra... E não digam nada a este super pai, mas ainda durmo melhor e mais descansada,  porque sei que ele tem o poder da super audição...). 

 

* Leva o filho a passear e a fazer corridas de bicicleta, subindo rampas para ele poder descer a alta velocidade (parece-me a mim), enquanto o pai corre pela descida ao lado dele, não vá haver algum azar. 

 

* Ensina o filho regras de higiene,  a ter cuidado para não se sujar, a lavar os dentes... 

 

* Dá-lhe espaço, mas mantém sempre a vigilância e fica aflito e numa ânsia tão grande quanto eu, ainda que a procure disfarçar, quando algo  não corre bem.

 

* Inventa corridas, fileiras e jogos com os carros para delícia do rapaz.  

 

* Limpa ranhocas como ninguém! Está sempre preparado, qual super herói, ainda eu estou à procura, já ele está com o lenço a limpar. 

 

* Corre em socorro a alta velocidade, seja para ir ao médico, para dar um beijinho mágico numa esfoladela, para dar um mimo nas birras ou para o resgatar de uma situação de desconforto para ele (como uma festa de natal na escola, em que só não saltou para o palco porque não conseguiu)...  

 

* Procura filmes e desenhos animados como ninguém para que o filhote veja novos filmes e se entretenha. 

 

* Dá banhos a alta velocidade, que deixam o pardalito cheiroso, enquanto a mãe faz o jantar. 

 

* Inventa histórias novas a cada noite e canta discos pedidos... 

 

* Constrói uns carros de lego mal amanahados (lamento, é a verdade), mas tenta para fazer a vontade ao filhote. 

 

* Disciplina, refila, exaspera e perde a paciência tanto como eu. Tal como ri, brinca e faz palhaçadas tanto como eu (ainda que cada um a seu modo). 

 

* Quando eu não posso, não estou (ou não estou capaz), substitui-me e trata de tudo sozinho para que nada falhe e nada falte ao filhote... 

 

 Enfim, é um pai fantástico, sempre presente e atento, que faz com que o nosso filho tenha muita sorte!...

E eu, que o amo ainda mais por ser um pai assim, também! 

 

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Infelizmente, nem todos os pais o são. Mas deviam...

A questão é se não são porque não querem ou porque nunca foram educados para (obrigada sogrinhos) ou porque não lhes foi permitida/reconhecida competência enquanto pais... 

Se calhar alguns até gostariam de o ser, se tivessem espaço para isso... Se fossem considerados, por todos nós, pais de direito com tanta qualidade como as mães (que não são boas, só porque sim... Muitas há que não chegam aos calcanhares deste pai que vos falo, nem de tantos outros que conheço...). 

Advento, dia #22

 Dia 22 - Fazer chupas de chocolate!

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Fazer chupas de chocolate para colar nas prendas de Natal para os miúdos tornou-se um hábito cá em casa, desde que tive um sobrinho lindo, descobri os chupas da Hussel e encontrei formas para fazer os ditos chupas à venda num hipermercado. 

Ainda não os tinha feito com o meu patareco a ajudar, mas já sabia que ele ia gostar de o fazer... E,  principalmente, de se lambuzar com o chocolate! 

Como se vê na foto, ele não teve dificuldade nenhuma em rapar a taça do chocolate! Já a da sopa... é outra conversa. LOL 

 

É muito fácil fazer os chupas (já explico) e depois de feitos, podem dar largas à imaginação na forma como os prendem às prendas. Este ano decidi colá-los diretamente às prendas com a etiqueta de Natal personalizada (tenho feito etiquetas todos os anos com alguma foto dele engraçada), mas já os fiz com laçarotes, etiquetas não colantes, pu-los espetados em bolos... Nem sei.  

Mas como acabei de me aperceber que não tirei fotos nenhumas às prendas de Natal com os chupas, nem à maioria dos chupas que fiz, coloco aqui as únicas fotos que encontrei... 

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  Aniversário da "India" Maria e Despedida de Solteira de uma amiga.

 

Agora ao que interessa! 

 

 

DIY Chupa-chupas de Chocolate! 

 

- Material:

  • Formas para fazer chupas de chocolate (comprei no Jumbo há uns anos e cheguei a vê-las também no Continente, mas confesso que já não as vejo há uns tempos... Se tiverem tempo, podem sempre mandar vir daqui que há-as para todos os gostos)
  • Embalagem com paus para chupa ou popcakes (As formas trazem os pauzinhos, mas se fizerem chupas para oferecer não vão querer utilizar esses... Eu compro no De Borla embalagens de 100 por cerca de 1,50€)
  • Tablete de chocolate (costumo comprar chocolate de leite da Nestlé porque derrete bem e toda a gente gosta, mas pode ser outro... Porém é preciso ter algum cuidado porque já comprei alguns mais baratos que não derreteram tão bem...) 
  • Taça de vidro 
  • Colher de sopa 
  • Papel aderente / Filme
  • Tesoura

 

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  NOTA PRÉVIA IMPORTANTE: Tanto a taça de vidro como as formas têm de estar bem limpas e secas, sem qualquer vestígio de água!!!

 

  Partir o chocolate para a taça de vidro e colocar a taça no microondas durante 1 minuto na potência máxima.

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  Colocar os pauzinhos nas formas até mais ou menos o meio do "chupa". 

Uma sugestão: se a forma dos chupas for em flor, como as que utilizei, podem colocar uma pintarolas no centro da flor (segunda foto). Eu não o fiz, porque não tinha pintarolas suficientes para todos os chupas que tinha de fazer... Já vos disse que a família é grande? hehehe

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  Tirar a taça do microondas e verificar com a colher se já derreteu na totalidade, mexendo um pouco. Isto porque acontece tirar a taça e o chocolate estar excatamente com a mesma forma, mas ao tocar-lhe com a colher, verifica-se que está derretido. ;)

Caso ainda não esteja totalmente derretido, colocar mais 1 minuto no microondas. 

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  Com a colher encher as formas de chupa. Agitar um pouco a forma, pegando nas extremidades e abanando ligeiramente, para o chocolate se espalhar e alisar. 

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  Colocar as formas no frigorífico e esperar uns 10 minutos para o chocolate solidificar. Enquanto se aguarda, pegar no rolo de papel aderente e cortar 6 quadrados (ou mais dependendo da quantidade de chupas). E, aqui, para mim, é a parte mais difícil e chata de toda esta tarefa: conseguir cortar os quadrados de filme sem que este se enrole ou cole em todo o lado.

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  Tirar as formas do frigorífico. Desenformar os chupas com jeitinho e colocar um a um no centro dos quadrados com o pauzinho no sentido de um dos bicos do quadrado, e dobrar em triângulo sobre o chupa. Depois dobrar as laterais do papel progressivamente até enrolar o resto à volta do pauzinho. 

 

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  Está pronto e embalado! Agora é decorar a gosto! 

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Bom proveito!!!!!

Advento, dias #20 e #21

Dia 20 - Dia de fazer uma boa-ação. 

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Serviu o propósito de explicar o que é isso das boas-ações, mas sem grande tempo para as fazer pois tinha um jantar cá em casa.

A boa-ação foi mesmo ajudar-me a fazer um bolinho! 

Como tivemos ambos uma surpresa (o maridão lindo convidou mais família em segredo para o jantar) e a casa cheia de quem amamos, a excitação e alegria foi muita e ficámos por aí. 

 

Mas, no dia seguinte, fomos às compras e deixámos passar uma grávida (com um barrigão) à frente. Expliquei-lhe o porquê enquanto esperávamos a nossa vez... Disse-lhe que era uma boa-ação, mas ainda mais que era educação e uma obrigação moral (na realidade, legal também agora), e não fiz questão de falar muito baixo, pois achei que a Sra. que  estava atrás de mim na fila e que fez uma careta, quando perguntei à grávida se queria passar, também poderia precisar de ouvir a explicação... 

 

 

Dia 21 - Filme e pipocas! 

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Ainda bem que me tinha esquecido de escrever a carta do Pai Natal no dia anterior... Assim, ficou logo decidido quando às 6h da madrugada (+/-) ele acordou com uma tosse horrível... 

Fizemos as pipocas e vimos um filme.

 Tive foi de fazer pipocas com caramelo, porque saí um pouco da sala e quando voltei era só açúcar por todo o lado...  O safado só me estava a lamber os dedos com o açúcar que tinha ficado no fundo da taça das pipocas! As pipocas estavam a ficar lá todas para mim, que nem sequer gosto delas!

 

- Mãe! mas eu gosto mais do açúcaro!

 

(Jura!?! Sacanita!)

 

Advento, dias #18 e #19

Ambos foram dias de passeio... 

 

Dia 18 - Ida ao Portugal dos pequenitos 

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Divertiu-se à grande, tirámos fotos e brincámos! 

E tentei tirar uma foto para um postal de Natal... Mas sem sucesso! 

 

Dia 19 -  Uma lista de afazeres...

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* Aniversário da mamã

* Passear

* Ir buscar tia ao aeroporto

* Ver luzes de natal

Advento, dia #17

No Dia 17 -  Festa da Escola... 

 

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Ele odeia estas festas. Odeia o barulho, a exposição, a confusão.

O ano passado tínhamos prometido que só íamos se ele quisesse mesmo... Tem sido todos os anos um tormento. Foi dois anos (berçário e sala 1ano) ao meu colo e mesmo assim chorava que nem um perdido. Não foi uma experiência agradável para nenhum dos dois. Aliás, a primeira vez, tinha ele 5 meses, desatou a chorar ao primeiro barulho mais alto (era uma festa... estão a imaginar a barulheira!) e senti-me também eu um macaquinho de circo que só queria sair dali para ir acalmar e tratar do meu menino... (Nessa, podem ter a certeza que não me voltam a apanhar!)

Aos dois anos (dele) tentámos convencê-lo e fomos lá com a garantia que só o deixaríamos se ele quisesse. Foi contrariado no carro. Chegámos. Mal me aproximei da educadora, agarrou-se-me ao pescoço e começou a chorar. Viemos embora...

Nas festas de fim de ano igual... Mesmo sendo menos confusão. Na última, com dois anos, foi com as educadoras e colegas... Percebi claramente que ele sabia toda a coreografia ensaiada, mas parecia um bichinho assustado... Odiei vê-lo assim. Odiámos e fomos buscá-lo assim que possível.

Não queremos de modo algum obrigá-lo... Ficamos sempre entre a ideia de que podia ser bom se ele se divertisse e a crença de que aquilo é uma tortura para grande parte dos garotos... E que não é para ele. Nem toda a gente tem jeito para o teatro, gosta de se expor e da confusão...

Vemos todos os anos uns quantos lavados em lágrimas e pensamos: há mesmo necessidade? Isto não é para os garotos... Mas ficamos sempre na dúvida do que é melhor... E, claro, alguns parecem gostar e divertir-se... 

E se daqui a uns anos ele nos pergunta porque não foi? Porque não tem fotos da festa? Respondemos que não foi, simplesmente? Que não tentámos? 

Este ano, ele sabia as músicas, as coreografias... Mostrou-nos e cantou-as em casa. Falámos com ele. Fizemos a "máscara de lego" pedida. Prometemos-lhe um prémio se fosse. Não estava propriamente entusiasmado, mas aceitou ir...

Mais uma vez parecia perdido, como um bichinho assustado, mas não chorou... Até começar a coreografia dele (da sala dele). Aí, chorou o tempo todo enquanto ia fazendo aquilo que o "empurravam" para fazer. Afinal, "the show must go on"! Não importa se os "artistas" não estão para aí virados...

Assim que conseguimos, resgatámo-lo. Já chegava!

Saímos, pediu para ir ao WC quase de imediato. Lanchámos. Voltámos e perguntámos se queria ir lá novamente, nem que fosse para receber a prenda que dão no final. Aceitou e foi.

Enquanto esperava pela vez dele, ficámos lá à frente sentados... A ver. Havia uma série de miúdos lavados em lágrimas. Pelo menos um já se tinha urinado, sem que ninguém parecesse ter reparado na mancha nas suas calças... Alguns estavam divertidos (os maiores), mas muitos outros estavam apenas saturados e resignados...
Aos idosos da instituição já tinham dado um saquinho com o lanche e alguns comiam. As crianças continuavam em palco à espera.

Tínhamos indicação que era para lá estar às 14h30 (o que eu acho espectacular, visto que mesmo na creche, eles acordam da sesta por volta das 15h) saímos de lá já eram umas 17h...

 

Para nós, ele mais que ganhou o prémio prometido: o carro da polícia com botões que fazem sons e luzes!

 

 

Quanto ao resto... Para o ano logo se vê...

Continuamos a achar que se deve experimentar um pouco de tudo e que tudo é aprendizagem e crescimento, mas francamente há aprendizagens que passaríamos bem sem elas... Não sei o que ele dirá para o ano, sei que, mais uma vez, da nossa parte já chega. Não morreu, não é um grande trauma... Mas também não é uma recordação boa e feliz que ele terá. Também não nos parece que ele tenha aprendido algo de útil e importante para o futuro ou que lhe vá fazer grande falta a experiência...

Podemos estar enganados. Pode-nos estar a escapar algo...

Mas desconfio que, a menos que ele diga que quer ir mesmo à festa (voluntariamente sem qualquer pressão ou prémios), para o ano, nesse fds vamos estar fora a passear...

 

 

Que me dizem, vocês? 

Tenho amigos que se queixam também, porque os filhos não gostam das festas e parecem-lhes também uns bichinhos cheios de medo nestas situações... 

Outros, os miúdos gostam e ficam todos contentes. 

Outros, os garotos não adoram, mas também não reagem mal... Quase indiferente... 

 

Afinal,  nós, "adultos", também nem todos adoramos palcos e confusões e ninguém nos obriga a gostar, nem sentimos grande mal por não apreciarmos ser o alvo das atenções... 

 

 

Que me dizem os pais (e não só) que me lêem? 

Advento, dias #15 e #16

Continuando... 

 

Dia 15 -  Telefonar para quem amamos!

Skype, telemóvel... Falámos um pouquinho com quem foi possível.

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Primeiro quis ligar à prima que tem muito jeito e paciência para os pequenitos. Falou com ela, perguntou o que andava a fazer... 

A seguir,  tentámos falar com os tios via Skype, mas não estavam. Telefonámos a avós, primos. Falámos com quem deu... 

E tivemos uma conversa acerca de como não se deve dizer que se gosta mais de uns que de outros, mesmo que seja o que sentimos... Cof, Cof, Cof... Ai, rapaz!

Ele em conversa telefónica:

- Eu gosto mais da **** que de ti. 

Eu:

- Oh, filho! Isso não se diz! Tu também gostas muito de "xyz"! 

- Mas gosto mais, primeiro da ****.

- Oh,  B!! - digo. 

Do outro lado:

- Deixa-o! É criança, é natural.  Não há mal. 

- Mas eu sei que ele gosta muito de vocês! Não liguem! - digo enquanto lhe faço caras e gestos para ficar caladinho. 

Seguiu-se uma conversa, depois de desligar, em como não há necessidade de dizer certas coisas que podem pôr as pessoas tristes... 

Íamos nós aquecer corações com telefonemas... Cof, Cof... LOL

 

 

Dia 16 - Dia de fazer algo para dar à educadora e auxiliares...

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Fizemos umas embalagens "mocho de Natal" para depois colocarmos uns bombons. Acho que ficaram engraçados. 

 

DIY:

Materialrolos de papel higiénico, uma folha branca, papel para imprimir asas e gorros de Pai Natal, papel autocolante para imprimir olhos e bicos dos mochos, tintas e pincéis, cola e algodão. 

 

1 - Pôr cola numa das pontas do rolo e encostar à folha branca para colar. Faz-se assim o fundo da embalagem. 

2 - Pintar os rolos com tintas (a gosto). E deixar a secar. 

3 - Imprimir as asas (forma de coração), os gorros de Pai Natal, os olhos e bicos. Recortar tudo. 

4 - Cortar o papel à volta da base do rolo. (Podem cortar antes de pintar, mas eu prefiro depois, pois ficam mais estáveis colados à folha e suja menos) 

5 -  Dobrar o topo do rolo de fora para dentro, mais ou menos a meio, para fazer as orelhas. 

6 - Colar olhos, bicos e asas nos rolos. 

7 - Colar o algodão nos gorros. 

8 - Colar os gorros em cima dos olhos dos mochos. 

9 - Fazer tracinhos (penas) com pincel e tintas no "corpo" dos mochos. 

10 - Encher os mochos com o que quiserem! 

 

Nota: Existem online diversos vídeos, com diferentes versões e personalizações a explicar como fazer estes mochos. 

 

 

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