Continuando... O resumo dos 4 dias passados! 

Dia 11 -  Dia de escrever postais! 

Tinha tudo pensado... 

Ia fazer-lhe várias perguntas e ele respondia as coisas engraçadas habituais, eu escrevia para cada pessoa! Com certeza que a alguma das perguntas ia responder! 

Só que não! 

Ele não estava para aí virado, encolhia os ombros e dizia não sei. Mesmo a ferros, consegui arrancar-lhe pouco... 

Passei para o Plano seguinte... 

- Não queres pintar e escrever nos postais? Anda, para x y z ficarem felizes! 

- Não me apetece. 

- Vá... Eu vou buscar umas canetas fixes e fazes pelo menos umas árvores e um sol! Tu fazes árvores e sóis tão bem!

- Não sei fazer isso. 

- Sabes, sabes! Fazes com bolas e tracinhos! Lembras-te? Eu ajudo!

- Ó Kayyy... 

A custo,  lá me fez a vontade...

É assim a vida! Pelo menos, fez comigo os postais mágicos e árvores e sóis em cada um deles... Já não é mau! 

Dia 12 -  Ir aos correios enviar os postais

 Não tinha envelopes... Tinha de os ir comprar, antes de ir para os correios. 

Estamos na loja para procurar os envelopes, dá-lhe uma daquelas vontades que dá quase sempre quando não dá jeito... 

- Mãe, quero ir fazer xixi! 

Saímos a correr! Vamos à pastelaria ao lado da loja para ir ao WC. 

Assim, como assim, já aqui estamos e ele portou-se bem... Vamos lá comer um bolito ou bolachinha... 

Vamos à loja. Não tem os envelopes... 

Vamos a outra loja de carro. Compramos envelopes. Já é tarde demais! Não chegamos a tempo dos correios! 

Fomos para casa. Colou os selos e fechou os envelopes... Pô-los no marco do correio ficou para o dia seguinte. Acontece!

Ele preocupado:

- E o Pai Natal não vai ficar chateado? Vai dar prendas na mesma?

Dia 13 -  Dia de acabar a tarefa do dia anterior e de brincar! 

Para simplificar e conseguir manter o ritmo de uma tarefa por dia, que ainda tivemos de ir também aos correios... Foi o dia de brincar! 

Brincar ao que ele quiser. 

E aproveitando a ideia da "Mamã Cereja", uma vez que o maridão trouxe (por coincidência) uma encomenda com esferovite e tinha mais não sei quantas guardadas na garagem à espera desde que vi a ideia... Fizemos o jogo de descobrir coisas no meio da esferovite!

O cachopo estava era sempre a abrir os olhos e a recusar a venda, mas enfim... 

Quando encontrou o ovo de chocolate que lá andava no meio e depois de o morfar, aí é que era entusiasmo a ver se encontrava mais! De olhos bem abertos, claro! Para não lhe escapar nenhuma iguaria!  

Ora, concluindo que não havia mais, achou que o melhor era passar a outro jogo... 

Corridas com os carros (não podia faltar que ele não deixa) e ainda brincou um pouco no banho...

Tudo sempre na correria habitual, mas já não foi nada mau! 

Dia 14 - Dia de abraçar (que bom!) 

Dia de dar e receber um bom abraço! Mas que bom! 

E quando complementada a atividade com um jogo bem giro que uma das meninas criativas do grupo (o tal que me fez embarcar nesta aventura!), fica ainda mais espetacular!! 

Então é assim:

* Sempre que se ouvir (ou se disser) a palavra Natal tem que se dar um abraço à pessoa que estiver mais perto! 

Ui! Nunca se disse a palavra Natal tanta vez, nem se deu tanto abraço seguido lá em casa como ontem! 

E, olhem que eu sou daquelas mães chatas que gosta de, às vezes, encher o pimpolho de beijos e abraços! 

Muito giro! E continua hoje até se abrir a próxima carta do Pai Natal! 

Porque me falta a disciplina para, depois de tudo o que é obrigatório estar feito, prescindir de uns minutos de sono para escrever um Post... 

Ainda bem que não tenho ilusões quanto a isso! LOL

Minha boa gente com filhos na creche/pré-escola/escola... 

Que tarefas (tpc's) vos mandaram fazer para este Natal? 

Estou curiosa!! 

Para já, a nós, mandaram-nos pegar num caixote e fazer um disfarce de peça lego para a festa de Natal. 

Não faço ideia sobre o que será a festa / teatro / música, apenas que hoje de manhã eram só legos gigantes a chegar...

E ainda estou à espera do que mais irão inventar antes do Natal... Costuma haver sempre um tpc temático... 

Já tinha falado destes tpc's uma vez... 

O que vocês acham? Contem-me tudo! 

O meu favorito... Acho que um dos dele também. 

Dia de aprender o que é a solidariedade... 

Já tinha decidido que queria ajudar e doar algumas coisas a um canil... Escolhi o de Condeixa por me parecer ter poucas condições e meios. 

Falei com o Grupo de Voluntários do Canil de Condeixa,  comprei um pouco do pedido (muito pouco para o que mereceriam e precisavam...) e combinei hora e dia para a visita. 

São poucos os meios e recursos humanos...

E, dia 10, de acordo com a missão, lá fomos nós. 

A voluntária que nos acolheu,  não tinha mãos a medir. Ia limpar as boxes (nome mais bonito para gaiolas ou jaulas) e passear os cães todos. Os funcionários da câmara passam para alimentar os cães e pouco mais... Não existe um funcionário apenas para o canil.

Por isso aproveitámos para dar um mãozinha e passear os patudinhos...

Deu para o meu Pardalito perceber que ter um cão dá trabalho, mas também para não desistir enquanto não os passeou a todos. :)

E, claro, quis também fazer umas corridas com cada em deles! Bom para gastar energias e me deixar a mim de rastos que fui a correr com os cães pela trela...

Estão lá 8 cães a precisar de uma família... 4 meninos e 4 meninas. Pelo menos duas, acredito que foram abandonadas... Uma por ter tentado subir-me para a mala do carro três vezes enquanto eu tentava pôr lá o casaco e outra por ser extremamente bem educada a passear e querer apenas subir-me para o colo a pedir festas. 🙁
Tivesse condições e tempo...

Fiquei apaixonada por cada um deles... Com remorsos de não trazer pelo menos um... De não os tirar daquele sítio.

Mas não posso. Mesmo!

Ter um cão não é ter um brinquedo. Sei bem isso. Sei bem a alegria de os ter, mas também o trabalho. Sei bem a despesa por querer tratá-los o melhor possível... Sei bem a dor que é perder um destes membros da família.

Enfim...

Voltaremos com toda a certeza para ajudar...

Até lá, o que sei é que estão lá cães meigos, de vários portes, meninos e meninas, cheios de energia e amor para dar... E na esperança de incentivar alguém, deixo algumas fotos deles e um contacto... 

96 54 54 775

As meninas 

Suki, uma lady. De porte pequeno e sempre atenta ao humano que segura a trela... Acompanha-nos com educação. Super meiga, só quer subir para o colinho e pedir mimos. Adoro aquelas dentolas que fazem lembrar o meu Boquita...

Skye. Uma menina cheia de energia e meiga. Ainda bebé, parece ser "meia" Labrador. Só queria saltar para dar "lambidelas" ao meu cachopo e brincar.

Sara, uma podengo meiga. Só quer mimo e carinho. Muito calminha e bem comportada, foi mesmo uma das que deixei o meu menino segurar sozinho na trela.

Sally, uma menina "rodas baixas", mas cheia de força. Também muito meiga e ternurenta. Queria vir connosco para casa e assumiu que a mala aberta do carro era o convite... 

Os meninos

Fudge, um menino meigo e fofo. Carinhoso e cheio de energia.

Inca, um cão grande, mas meigo e educado. É calmo e sabe passear com o humano.

Mungo, um pequenote bem disposto, que gosta de passear e só quer mimo.

 Não me recordo do nome deste pequeno, mas tem uns magníficos olhos amarelos, cheios de ternura... Só pede mimo e festas.

E já sabem... Se quiserem/poderem é só ligar: 96 54 54 775 

É por estas e por outras que eu nunca serei uma Blogger de jeito... Deixar 5 dias por escrever e depois juntar tudo num Post... Tsk, tsk... Fraquinha! Hehehe 

Ora, então, cá vai! 

Dia #5 - O dia favorito! 

 O inesperado aconteceu! Não é que o safado do Pai Natal disse que era o pirralhito a mandar?! 

Ui, a felicidade dele! Olhos a brilhar e sorriso de orelha a orelha! 

Mas uma liberdade tão inesperada até o desarmou... Vinha pelo caminho para casa a dizer-me tudo o que queria fazer... Após "ordem para mandar", pergunto:

- E então? O que queres fazer? 

Encolhe os ombros, com ar feliz, mas sem saber o que dizer! 

- Não sei...

 Claro está que rapidamente descobriu o que queria fazer/mandar e no dia seguinte queria era continuar a mandar! Já estava a dizer que tinhamos de avisar na escola que era o dia de ele mandar! LOL

Dia #6 - O possível! 

Não por ter sido planeado, não por ter a ver com o Natal, mas por ser o que aconteceu e não haver tempo nem para mais, nem para inventar... Dia complicado...

Calhou ir com os avós buscá-lo e aproveitar para lanchar. Nada mau!

Mas como não tinha sido planeado e o meu dia não correu bem como esperava, tive de andar em "gigajogas" para arranjar maneira de haver carta do Pai Natal a tempo... Combinei com o marido dizer que ele tinha ido ao correio e, por isso, não estava lá a carta do Pai Natal (ainda por escrever....). Era ele (o pai) que a tinha...

Assim, cheguei a casa com o pardalito, sempre numa correria. E enquanto ele estava distraído a brincar no quarto, escrevi a carta à pressão, mesmo a tempo de a passar ao maridão que estava a chegar... com o correio! LOL

Dê por onde der, o Pai Natal fez um brilharete com esta coisa de mandar cartas a adivinhar o que nós fizemos... ;)

Dia #7 - Boas Ações!

Como tinha reuniões até tarde, calhou a vez ao pai...

Ficou a deixa de que a mamã gosta muito de postais e que faz anos em breve...

E foi também a minha boa ação do dia, ao apelar à colaboração do cachopo para o pai se safar melhor sozinho! ;)

Parece que pintaram algo para a mamã e depois, ele ajudou o papá a pôr a mesa e fazer o jantar, como pedido pelo Pai Natal. Eu... cheguei a tempo de jantar. Nada mau! ;)

Dia #8 - A partilha falhada!

A ideia era fazer algo de Natal para ele levar e partilhar com os amiguinhos e educadora/auxiliares.

Pensei que as broinhas seriam fáceis de moldar com ele e que bastaria colocar os ingredientes na MFP (Máquina de Fazer Pão), que ela tratava do assunto. Nada mais fácil, certo?

Errado! Nunca tinha experimentado fazer (até porque não é doce que aprecie). Ajustei as medidas, mas ainda assim, saiu uma dose industrial que estava a ver que não ia caber na forma da máquina... Passei o tempo a vigiar, com medo que vertesse tudo para fora. 

Por fim, massa amassada e pronta... Era excessivamente maleável e pegajosa, pelo que moldar com o rebento era para esquecer...

Enfim... Ainda por cima, não ficaram nada de jeito... O sabor não é mau, mas ficaram sem jeito nenhum...

Não chegou a haver partilha... apenas uma imensidão de "broinhas" estranhas para tentar comer cá por casa...

Conta a intenção? 

Dia #8 - A Aldeia do Pai Natal!

Descobri este Calendário do Advento da Google. Achei giro e claro pensei que ele ia adorar!

Ficou a atividade de hoje!

Vimos um vídeo do Pai Natal, fizemos puzzles, ouvimos dizer Feliz Natal em Italiano e Inglês (ele fartou-se entretanto), vimos o globo terrestre e lemos tradições de Natal de diferentes países, pintámos bolas de natal... enfim... Experimentámos tudo o que a apicação/site tem para oferecer.

Amanhã há mais... E até agora é um dos meus dias (atividade) favoritos.... 

Gosto do Natal numa família grande!

Gosto da confusão, dos garotos a correr e a saltar, do barulho e de sermos muitos... Muitos a rir, muitos a falar, muitos a comer, muitos a cozinhar, muitos a refilar, muitos a limpar (e a sujar também!) e até muitos para nos zangarmos, que também faz parte... Muitos mesmo!

3 dezenas no mínimo, seja se estiver com a família em que nasci, seja se estiver com a família que me acolheu ao casar.

Somos muitos de facto, o que faz com que qualquer festa que junte ambos os lados, pareça um casamento com uma centena de convidados só em família próxima (1.º grau). E se é verdade que fomos "perdendo" alguns pelo caminho, também fomos ganhando e mantendo assim a dimensão! Seja em primos e primas novas que vão chegando via namoro/união de facto/casamento, seja pelo belo contributo para o aumento da natalidade neste país. ;)

E é bom estarmos muitos! É bom estarmos juntos! É bom ver os cachopos a brincar e a correr e saltar! É bom ver as "manas" e também as primas (eu, incluída) a rir ou a gargalhar como galinhas (no meu lado), mesmo que cada gargalhada alta e estridente nos lembre de quem já não está lá ... É bom falar com quem não falamos há muito. É bom gargalhar também alto e bom som e fazer palhaçadas! É bom ouvir os primos (falta alguém...) a tocar piano, violino, viola, órgão e a cantar! É bom ver a alegria das tias na paródia e um "bocadinho coradas"! É bom falar com @s prim@s e, agora já adult@s, queixarmo-nos dos nossos filhos e contarmos as suas peripécias... já não nos queixando dos nossos pais, antes pensando no que lhes fizemos também. É bom conversar e recordar outras festas, outras estórias e outras "paródias"!

E, por isso, gosto do Natal em família!

Mas também não gosto nada do Natal...

Que me perdoem os familiares que me estejam a ler... Mas acho que o que eu não gosto, o que me causa angústia, será possivelmente partilhado, ainda que não admitido abertamente...

Todos os anos, à medida que se aproxima dezembro, fico bipolar... Entre o entusiasmo e alegria de estar junto e a ansiedade do orçamento...

A mesma angústia em que me recordo de ver a minha mãe, quando eu ainda era pequena e estava longe de a perceber... Eu entusiasmada, ela bipolar, como eu agora... Com a angústia de fazer chegar o orçamento a todo o lado, sem ninguém esquecer, nem ninguém ficar sentido...

Somos muitos... E isso é fantástico! É mesmo bom! Acreditem!

Mas o orçamento é curto... Cada vez mais curto neste patamar de classe média baixa a lutar para não descer para a baixa...

E, se é certo que cada qual sabe de si e do seu orçamento, também o é que vivemos numa sociedade de consumo, em que os valores económicos parecem muitas vezes sobrepor-se a outros valores...

Nesta ponta do sentir bipolar... Nesta fase mais negativa de sentir, o Natal parece-me cada vez mais uma época de consumo... De anúncios que até já dizem o que fazer com as prendas que não gostarmos... De OLX's cheio de prendas de Natal à venda a partir do dia 26 de dezembro...

Parece que o que importa é dar muito e gastar muito... Não pode ser qualquer coisa, uma lembrança, um afeto... Não. Tem que ser muito e com "X" valor monetário, não vá ferir alguma suscetibilidade (nem que seja imaginada por nós, que também vivemos nesta sociedade de consumo) ou que mais não seja para não nos sentirmos envergonhados por não retribuir à medida das expectativas (nossas, dos outros, imaginadas) ou de dar um valor insuficiente (como se o preço da prenda correspondesse ao valor que a pessoa tem para nós)...

Começa aqui a ansiedade... A angústia.

Possivelmente, algo imaginado, que imponho a mim mesma... Ninguém me disse, ninguém me pediu nada e possivelmente estarei eu a criar esta imposição...

Mas sinto que não sou só eu a senti-la... Sei que não e que provavelmente também os outros a sentem... E que os outros o poderão até sentir em relação a mim também. E lá vem a angústia...

Não me interpretem mal! Eu gosto de dar! Daria muito mais se tivesse condições, sem olhar a orçamentos, sem remorsos, sem culpas, sem medos e anseios, sem querer qualquer retribuição! Fosse isso possível.

Mas somos muitos... 

Estas são prendas que já estão compradas e embrulhadas... Ainda faltam algumas. Não damos prendas a adultos, de um modo geral, porque seria ainda mais insustentável, por motivos óbvios. Não está, neste "monte", nenhuma prenda para o meu filho, marido, sogros, cunhada ou sobrinhos (estas últimas já foram entregues, que eles não moram em Portugal)... 

Dou o que posso (mesmo sentido culpa de não dar mais, medo de ferir suscetibilidades, de não "retribuir no peso certo" o que dão aos meus)...

Dou lembranças para dizer:

"Gosto de ti e de te ter na minha vida. Perto ou longe, não me esqueço. Não é muito, é uma lembrança, mas escolhi-a ou fi-la esperando que seja do teu agrado. Que pelo menos te alegre e aqueça o coração por saberes que me lembro e gosto de ti."

E espero que isso seja suficiente... Que prevaleça o espírito natalício de partilha, de afeto e convívio... Ainda que me sinta culpada por não dar mais, como possivelmente se sentirão os outros...

Mas sabem? As crianças não olham a "etiquetas"... Porque olhamos nós? (Eu incluída...)

O meu filho fica imensamente feliz por ganhar aqueles carros que custam cerca de 1€! E se lhe derem um chupa ou um chocolate, uma gulodice... É vê-lo a rir com os olhos a brilhar!

E, na realidade, também para mim não há melhor prenda que um singelo postal escrito com amor e sinceridade! E se for um postal feito, não comprado, mas feito... com um papel A4 dobrado mesmo! Ui... ainda melhor!

Se, no fundo, as prendas que ficam e que nos aquecem, as que ficam na memória, na maioria das vezes nada têm a ver com o seu valor monetário, porque lhe atribuímos tanto peso? (Nem que seja na nossa imaginação... Na minha, em relação ao que dou... não ao que recebo.)

Celebremos o Natal em família... Aproveitando o tempo e os laços (sem culpas, anseios e remorsos) para dizer:

"Gosto de ti, independentemente do valor!"

E que quem me lê e conhece me desculpe, pois serei eu a colocar esta angústia e medos em mim, ou até quem sabe a colocar em vós, mas...

Gosto muito e não gosto nada do Natal...

... como ter um ataque cardíaco logo pela manhã?

Então, passo a explicar... 

Na véspera do feriado, uma certa pessoa recebeu uma notificação para ir levantar algo aos correios em seu nome. 

Não era um Aviso de Receção, daqueles que têm o nome do remetente, mas outro papel semelhante. Não dizia de quem era, nem de onde vinha. 

Esta pessoa ficou curiosa e foi ao site dos CTT "seguir a encomenda", a ver se descobria algo mais... Nada de jeito, apenas que vinha de uma transportadora de grandes empresas ou grandes volumes (já não sei bem). 

Ui! Pico de curiosidade! 

Mas tinha de esperar. 

Esta pessoa começou a imaginar que seria alguma encomenda... Talvez uma prenda de Natal para o seu rebento, que não cabia na caixa do correio, daí aquele papel diferente. Se fosse uma carta, o carteiro teria posto o Aviso de Receção habitual e não este, pensou... 

E, concluiu: O melhor é ir aos correios sem o cachopo, porque, se for mesmo uma prenda de Natal para ele,  estrago a surpresa. Deve ser isso. 

Sexta não foi possível ir aos correios... Curiosidade ainda no ar... 

Hoje, o senhor dos correios recebe o papel, vira-se para trás e saca de lá uma carta... Um pequeno e normalíssimo envelope... 

Deceção total!

A sério?! 

Até que o remetente fica visível e aí esta pessoa entra em pânico!! 

Ministério da Administração Interna 

Vou presa?! A tribunal?! Que fiz eu?!?! 

Carta aberta... 

Oh, vão-se! Multa por mau estacionamento...

Não havia necessidade! 

Esta pessoa vai refilar com o carteiro por não colocar o Aviso de Receção normal (sim, porque tive de assinar esse e o outro papelito) e mandar um mail ao Ministério da Administração Interna,  A/C PSP/Brigada de Trânsito, a perguntar se não sabem que as normas da boa educação mandam identificarmo-nos quando mandamos uma carta! Humpf!! 😜😄

Assim, nem dão tempo para uma pessoa se preparar mentalmente para as más  notícias! É logo à bruta para ver se morreremos do coração! 😜😜😄😄😄

PS: Decidi criar esta nova rubrica aqui no icebergue, que a loucura abunda e a vida é uma sucessão de dias que prometem por estas bandas... Hihihihihi

Dia 4 e o entusiasmo começa a diminuir:

- Outra missão do Pai Natal?! 

Amanhã a "missão" vai ter de ser algo que ele goste mesmo ou algo como ser dia de mandar ele... 

Hoje foi dia de passear! Fomos ver o Presépio e Feirinha de Natal no Castelo de Penela.  

Está muito giro! Eles têm também,  como extra, insufláveis gratuitos para os mais pequenos, perto do Castelo e, perto do Centro de Saúde, existe um Parque Infantil espectacular! 

À noite, para adormecer, costumamos contar-lhe estórias a pedido (ele diz o que pretende e nós inventamos na hora) e cantar músicas, não inventadas, mas maioritariamente o "disco pedido" por ele. 

- Que música queres, lindo?  - pergunto. 

- A "nexine". 

- Qual filho? 

- A estangeira! A "si nexine pá"! 

- Ah, está bem. 

Tem bom gosto o cachopo! ;) 

Novo dia, nova carta do Pai Natal e o rapaz a ficar "pró"  em ir ao correio!

(No final disto, a ida diária ao correio passa a ser tarefa dele! LOL) 

 A missão de hoje era fazer postais de Natal! 

E fizemos postais "mágicos"! 

Eu passava com o stick de cola no postal, depois ele deitava os brilhantes (purpurinas) para cima do postal! Sacudia e... Voilà! Magia! Aparecia um desenho brilhante! 

Claro que ele também quis desenhar com a cola! 

Acho que ficaram engraçados, mas tenho brilhantes por todo o lado!

E ele, hoje, brilha como a estrelinha que é e não só aos olhos da mamã! Literalmente mesmo!!! LOL