... Da autoria d' A Pipoca Mais Doce que me pôs a rir à gargalhada como "má mãe" que também sou...

Pu-lo nas aulas de violino há uns meses. Educação musical, que nojo, blhéc, coisa mais ancestral, qualquer dia ainda me chega a casa a dizer que quer ir viajar, aprender línguas, estudar pintura ou fazer voluntariado. Tudo errado, tudo errado! Posto isto, levem o puto e rezemos para que queira abandonar os estudos lá para o nono ano e que aos 18 esteja a inscrever-se numa Casa dos Segredos desta vida, todo ele calças abaixo o rabo, chapéu com a pala para trás e incapaz de construir frases com mais de três palavras.

(...) 

Eu sei, eu sei, devia ser uma guru daquela cena da parentalidade positiva, não devia dizer que não, devia falar sempre com o tom de voz do Eduardo Sá, explicar sempre tudo de forma muito pedagógica e aplaudir todas as manifestações de criatividade, mesmo que incluam pintar o sofá com canetas de feltro ou atirar esparguete pelos ares até ficar colado no tecto. Mas não, às vezes sai-me um "é assim porque eu estou a dizer e acabou-se a conversa", nuns decibéis acima do recomendado pela Cartilha das Mães Perfeitas.

(...)

Tenho um puto feliz, bem disposto, que ri muito, que canta, que brinca, que rebola no chão, que se suja, que é carinhoso, que às vezes tem mau feitio, que grita, que faz birra. E eu sou uma mãe paciente, carinhosa, querida, que o enche de beijos, que lhe diz o quanto o adora. E às vezes sou o oposto. Às vezes, imagine-se, no mesmo dia tenho vontade de o engolir de tão querido que é, e minutos depois, tenho vontade de o engolir só para a voz dele ficar abafada ali entre o meu esófago e o meu fígado e não ter de o ouvir durante cinco minutos. Às vezes estou a morrer de saudades, vou buscá-lo mais cedo à escola, e passado um bocado já estou a pensar que devia era ter aproveitado o prolongamento de horário até às últimas. Às vezes estou a olhar para ele e a achá-lo a coisa mais boa do mundo e, no segundo seguinte, vejo-o a saltar de uma poltrona para a outra e pergunto a quem é que terá saído tão selvangenzinho. Posto isto, levem-no. Aliás, fazemos uma coisa: sempre que ele estiver assim um bocado mais passado da cabeça e com as pilhas na carga máxima (acontece com frequência), eu telefono e vocês vêm buscá-lo, que vos parece? Assim eu só o aturo nos bons momentos e evito ser uma nulidade de mãe.  Mas depois devolvam-no, está bem? É que, parecendo que não, já me afeiçoei ao miúdo.

 

P.S. Cliquem no texto e vejam o post original. É gargalhada garantida! ;)

Há sempre motivos para brincar com as outras línguas e com o resultado das traduções de certas expressões.

Estava a ler um desses artigos que expõem e brincam com as diferenças, neste caso a gozar com a língua francesa, e fartei-me de rir com um esquema que encontrei lá pelo meio, que basicamente se aplica quase na integra ao nosso português...  Aqui em Portugal, que no Brasil o esquema seria bem mais simples. 

O esquema explica como devemos decidir se tratamos alguém por "tu" ou "você"/"Vós"/"o(a) Sr(a).".

Ora vejam:

 Está bem visto ou não? 

Mesmo que não saibam, descobrem, acreditem... 

... 

Ou mesmo eu, que isto já não está famoso (aí, o alemão),  que às vezes baralho-me nos dias e com o cansaço já nem sei o que faço... Mesmo assim, saberei se fui eu ou o maridão. 

...  

"Como?" dirão vocês,  imaginando todas aquelas imagens que circulam a Internet com miúdos com um aspecto de morrer a rir e legendas sobre terem sido os pais a tomar conta / vestir... 

Aviso,  que não é esse o caso, que o marido ainda lhe faz um penteado mais à "betinho todo bem composto" do que eu. 

Não é algo visível que vos faz descobrir. 

... 

Como, então? 

Ouvem e percebem... 

"Ah, claro! Ele é um tagarela e diz que foi com o Pai", dizem vocês. 

Nope, não é isso... 

Vocês sabem que ele foi de carro com o pai,  porque vem a cantar:

- "Duuuu. Du aste!

Du aste mixe..." (não consigo reproduzir o resto) 

LOLOLOLOLOL

Aplaudo e assino por baixo este texto da Família 3 1/2 que pede para esquecer padrões e respeitar ritmos. 

Respeitar os ritmos de cada criança, os seus tempos e o seu processo de desenvolvimento. 

Deixá-las brincar e serem crianças! 

Porque na vida há um tempo para tudo! 

E ela colocou isso de um modo brilhante neste texto, fazendo um apelo como mãe e também educadora de Infância. 

Eu subscrevo porque era também nisto que estava a pensar quando há tempos falei do meu tagarela e de como achava exagerada a exigência e pressão para ficar calado e quieto, quando tem apenas 3 anos...  

Como mãe (com a perfeita noção de que a minha visão terá sempre um grau de subjectividade tratando-se do "meu menino"),  mas também como profissional, como psicóloga, considero fulcral deixar as crianças brincar! 

É importante estimular também, sim senhora! Sempre o defendi, mas com peso e medida! E estimular não é ensiná-los a estar quietos e calados, concentrados no que pretendemos que aprendam naquele momento! 

A concentração trabalha-se também é verdade,  mas não à força da vontade do outro... 

Sabem quanto tempo é suposto durarem no máximo as consultas de Psicologia com crianças? 

30 minutos. 

Sabem porquê? 

Porque existe a noção de que é o tempo máximo de concentração que se pode exigir a uma criança pequena (incluindo aqui crianças do primeiro ciclo do ensino básico). 

Sabem como funcionam estas consultas? 

São dinamizadas através de jogos. Para avaliar e para intervir, "brinca-se"  com as crianças. 

"Ah, e tal, andamos a pagar para os garotos irem brincar no psicólogo", dirão alguns pais. Pois é mesmo isso que é suposto! Através do jogo trabalha-se,  aprende-se, desenvolvem-se competências. 

Mas na pré-escola, com 3 anos, exige-se às crianças silêncio, imobilidade, adaptação a padrões... 

Preocupa-me achar que o meu filho (e os outros) brinca pouco... Que não lhe é dado espaço para brincar livremente... Porque ele passa muitas horas na escola (como tantos outros) e eu não tenho como alterar isso... 

E só mais uma coisinha para terminar... 

Já ouviam falar do país mais feliz do mundo? E do seu sistema de ensino, da felicidade e do sucesso das crianças nesse país? Será que estão caladinhas e quietas em vez de brincar?  

PS: E, pronto, já despejei o que me ia na alma! LOL

... O teu filho chega a casa e te diz que agora tem duas namoradas: a Carolina e a Maria. E que se calhar também vai andar mais perto da Marta (irmã gémea da Maria) e por isso ela também vai ficar namorada dele. E depois tem 3 namoradas. 

... 

Hoje a Carolina não foi à escola... A primeira namorada, ou seja ...

Logo, ele arranjou uma nova e já se pôs a pensar na próxima... 

... 

... 

... 

Isto vai correr bem... 

... E estou eu a tentar explicar-lhe que é suposto ter apenas uma namorada, tratá-la bem e não a trocar à primeira oportunidade e o pai a escangalhar-se a rir e a dizer:

- Então, claro! Se a Carolina não foi, ele tinha que arranjar alguém para pentear! 

Isto tudo depois de eu ler isto e ficar entre o "era esbofetear estes miúdos todos" e o medo de daqui a uns anos o meu miúdo andar a fazer destas...  

... Estamos no bom caminho... Ou não! 

PS: Os nomes das garotas são fictícios... Não vá algum pai andar a "ler-me" e decidir fazer-me uma espera... 

... quando tu, com o comando da TV em punho, te viras para o exasutor e apontas para o desligar...

...

...

...

...

...

...

... E só aí à terceira vez em que carregas no botão de desligar do comando apontando-o na direção do exaustor, é que te cai a ficha e percebes a estupidez que estás a fazer, pousas o comando e vais desligar o exaustor.

Senhores, a cozinha fechou que eu defenitivamente enlouqueci....

...

E, também, porque o Feiticeiro de Oz é um filme espetacular!  😉

E assim de repente leio isto e a minha ansiedade é redirecionada do meu umbigo (confesso) para um umbigo bem maior...

E ponho-me a pensar:

Vale mesmo a pena andares preocupada com o rumo da tua vida, com aquilo que tinhas imaginado que seria VS realidade?! Andares preocupada com dinheiro, carreira, vida familiar, futuro?!... Sim, tu sabes bem que de nada adianta essa ralação...

O melhor é aproveitares o que tens, enquanto ainda há mundo e vida... Nunca se sabe o que vai acontecer amanhã...

Afinal um dos maiores poderes mundais elegeu a presidente quem elegeu.

Trata-se de um dos países mais poluidores do planeta.

O Sr. Presidente considera que isso são teorias da conspiração e prefere apresentar factos "alternativos" da realidade...

Relamente, ando eu com mau humor por me sentir com falta de alternativas, quando na realidade o Mundo é que está a ficar sem elas...

Ou posso ser eu que ando numa maré de mau humor e pessimismo, mas, de facto, os últimos dias têm trazido notícias que me fazem tremer e elevam a minha ansiedade... Numa preocupação que se amplia além do meu umbigo, do meu cantinho, deste país (em que já satura a crise), desta Europa... Para todo o mundo...

E, colocando as coisas nesta perspectiva, sem dúvida que o melhor é viver e aproveitar cada dia que temos... Por aqui, até está sol...

(diz a "falsa calma"....) ;)

... Um vídeo brilhante e hilariante (não fosse traduzir tão bem a realidade de um discurso/pensamento)...

E, vamos, andando e vendo... "Smile and wave"...

Mas o que sei, é que o  ia ser apenas um "fantoche" (segundo alguns) já começou a "assinar estragos" para todos nós... 

"Simle and wave, people. Smile and wave"...

Ontem, andava nas minhas leituras como é hábito e cruzei-me com esta questão no Blogue do Sr. Solitário.

Eu também já passei por isso e não suporto este tipo e chamadas.

E atenção que não tem a ver com não respeitar o trabalho de quem tem de fazer estas chamadas! Eu também já passei por um Call Center e sei bem que não é fácil...

Mas não  gosto de ser abordada. Nunca gostei. Quando quero ou preciso, eu vou à procura, não fico à espera que me telefonem. 

Por isso, se não fui eu que pedi para ligarem, é por não quero, nem preciso. Como tal, não vale a pena ligarem-me,  que com todo o respeito vou despachar quem me liga em segundos e se não respeitarem a minha resposta ("não quero, obrigada"), também não terei problema nenhum em não ter respeito por quem me ligou e desligar a chamada.  

É um tipo de marketing (agressivo) que resulta com alguns (daí continuar a ser feito), não comigo.  

Resultando ou não, não deixa de ser incómodo ter sempre o telefone a tocar... 

Então, eis o que têm  de fazer para se livrarem de vez destas chamadas incómodas:

1) Enviar um email para listadeoposicao@amd.pt, a fim de registar os vossos dados na Lista de Oposição / Robinson, com o seguinte texto:

Exmos Srs,

Eu, A*************************, informo que me oponho a receber publicidade a mim endereçada, bem como publicidade por telefone.
Assim, solicito que registem o meu número móvel e endereço na Lista de Oposição / Robinson.

N.º Móvel: 96 *** ** **
Morada:
Rua ******************
****-000 ********************

Com os melhores cumprimentos,
A.


2) Se vos estão sempre a ligar, fazer também uma queixa escrita aqui. 

Eu já fiz da Endesa e da Medicare e passado uns tempos recebi um email da CNPD, por cada queixa feita, a dizer: "Contactacada a Medicare/Endesa na sequência da reclamação que formalizou junto desta Comissão, veio agora informar que os seus dados pessoais foram eliminados para efeitos de marketing."

Nas queixas escritas identifiquei o número que me ligava, bem como informei que os meus dados estavam registados na Lista de Oposição / Robinson. 

Não tive um resultado imediato, pois eles levam o seu tempo nos procedimentos, mas resultou. 

Nunca mais me ligaram de lado nenhum para ações de marketing.  ;) 

Espero ter ajudado. ;)