Agricultora, mas pouco...
... ou a Horta possível.
Se há uns anos atrás alguém me dissesse que eu iria andar a tentar plantar coisas (nem que fosse uma planta), eu rir-me-ia às gargalhadas.
- Eu?! Que nem ligo a plantas e nem quando até gosto de alguma a consigo manter viva?! Ou as afogo ou as mato à sede! Ou sei lá o que faço. A verdade é que morrem todas!
- Eu que dei as plantas todas da minha mãe, porque sabia o quanto ela gostava delas e não queria matá-las todas?!
Pois é... Mas o tempo passa, crescemos, mudamos...
Planta a planta, tentativa a tentativa, vamos ficando mais confiantes.
Na realidade, acho que o grande impulsionador dessa confiança foi o "tronco da felicidade". Sim, uma daquelas plantas que dizem só crescer em casas felizes.
Nunca acreditei nessas superstições, mas a verdade é que em casa da minha mãe, a desgraçada pouco cresceu. Foi para casa da minha cunhada e ganhou vida... Depois veio para minha casa, por circunstâncias da vida, e... Nem queria acreditar! Não é que o raio da planta ganhou três rebentos novos!
Vá-se lá perceber!
E assim, aos poucos, fui ganhando confiança...
Depois veio o meu "rebento" e com ele preocupações com a alimentação saudável e natural... Uma necessidade pouco valorizada até aí.
E, pronto, cá estou eu!
Primeiro com o vasinho da salsa, a seguir plantei cenouras com o B. e, por fim, enchi-me de coragem e toca a plantar uma mini horta, em "vasos de esferovite", como me aconselharam! (Diz que fazem de estufa)
Vamos lá ver no que isto vai dar...
Será que daqui a uns tempos tenho tomates, alface e courgette "caseira" da varanda? Ai, desculpem, da horta! 😉
Diria a minha mãe:
- Quem és tu e o que fizeste à minha filha?