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Ice AVenturaS

A Aventura de estar no topo do meu Iceberg... Ou seja, da minha mente! Pensamentos, reflexões, experiências, assuntos sérios ou maluquices da pessoa, mãe e psicóloga... Uma viagem talvez alucinante e meio louca!

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Conversas "infantis" sobre a vida e a morte... #2

A par com as conversas sobre morte e vida que iam surgindo, o nosso cão (o outro bebé cá da casa) já velhinho, com 14 anos, e doente também, morre.

São tempos difíceis, com o cão muito doente e em sofrimento até termos de o pôr a dormir.

 

O meu filhote ainda nem dois anos tinha.

Deixámo-lo na escolinha e fomos dar paz ao nosso Boqui (cão).

 

Quando o trouxemos para casa, contamos-lhe que o Boqui morreu.

Não dizemos que fugiu, não escondemos, não compramos outro “cão igual”.

Explico que estamos tristes, porque o Boqui estava velhinho e doente e morreu. Não o vamos voltar a ver, mas temos as lembranças dele e as brincadeiras que tivemos com ele. Temos fotografias e agora ele vive no nosso coração, porque nos lembramos e gostamos dele.

Porquê?

Porque estava doente. Porque era velhinho e o corpo dele estava a ficar estragado, estava muito doente.

Era a verdade.

 

Ficou triste, mas aceitou dentro do que a compreensão de uma criança desta idade consegue.

Ainda falamos do Boqui com ele.

Ele sabe que teve um cão, que esse cão ficou velhinho, doente e morreu. Sabe que o passeava com a trela, ainda que já não se lembre mesmo dele, (do aspeto) a não ser em fotos, porque era muito pequeno quando o Boqui morreu.

 

Boqui.jpg