Sonoridades perigosas...
-"Não é f'dido" - diz ele.
Entreolhamo-nos incrédulos.
-"O quê filho? A mãe não percebeu."
-"Não é f'dido" - repete.
Hummmmm, vamos deixar cair... Pode ser que ele não repita, pensamos.
Mas repetiu.
Essa e outras vezes. Umas quantas até os "lerdos" dos papás descodificarem na inocência das suas palavras a sonoridade que a originava...
-"Não é preciso".
Ele mantém a sonoridade "perigosa" com que o diz e nós rimos, enquanto respondemos "Está bem, não é preciso, meu lindo" ...
Oh, mentes adultas perversas! ;-)